O raio-X é uma forma de radiação eletromagnética usada em imagens médicas para visualizar estruturas internas do corpo humano. Esse exame, uma das técnicas de imagem mais antigas e amplamente utilizadas, utiliza radiação ionizante para criar imagens de diferentes densidades dos tecidos e órgãos.
Durante o exame de raio-X, o paciente é posicionado entre um tubo de raios-X e um detector de imagem. O tubo emite raios-X que passam pelo corpo e são absorvidos em diferentes graus pelos tecidos. Ossos e estruturas mais densas absorvem mais radiação e aparecem mais brancos nas imagens, enquanto tecidos moles absorvem menos radiação e aparecem mais escuros.
Os raios-X são frequentemente usados para:
- Diagnóstico de fraturas e lesões ósseas: Avaliam a presença e a extensão de fraturas, deslocamentos e outras lesões nos ossos.
- Detecção de doenças pulmonares: Identificam condições como pneumonia, tuberculose, e doenças pulmonares crônicas.
- Exame do sistema digestivo: Através de contrastes, ajudam a visualizar o trato gastrointestinal e identificar problemas como úlceras e obstruções.
- Monitoramento de implantes e dispositivos médicos: Verificam a posição e o estado de dispositivos implantados, como marcapassos e próteses.
O exame de raio-X é relativamente rápido e geralmente não requer preparação especial. No entanto, a exposição à radiação é minimizada por meio de técnicas de proteção, como o uso de aventais de chumbo para proteger áreas do corpo que não estão sendo examinadas.
Embora o raio-X seja uma ferramenta valiosa no diagnóstico médico, a exposição a radiação deve ser cuidadosamente controlada e justificada, principalmente em casos de exames repetidos. Os profissionais de saúde avaliam os riscos e benefícios para garantir a segurança dos pacientes durante o procedimento.
